sábado, 22 de novembro de 2008

Mulheres e a depressão

  1. A preocupação com a boa forma e a beleza também influencia a brasileira na hora de aderir ao tratamento para a depressão. O resultado está no estudo DELA (Depresíon en Latinoamérica) divulgado hoje durante o XXV Congresso da Associação Latino-Americana de Psiquiatria (APAL).O estudo ouviu 300 mulheres em três capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre). No total, o Ibope entrevistou 1.100 mulheres em cinco países da América Latina (Brasil, México, Venezuela, Colômbia e Chile), com idades entre 35 e 55 anos. De acordo com o levantamento, 95% das brasileiras têm consciência de que é importante tratar a depressão contra 90% das mexicanas e venezuelanas; 84% das chilenas e 79% das colombianas. A pesquisa revelou também que as brasileiras são as que mais abandonam o tratamento da depressão por conta do aumento de peso. Este índice chegou a 30% entre elas, contra 11% entre as chilenas; 8% entre as mexicanas, 14% venezuelanas e 18% entre as colombianas. De acordo com o estudo, 97% das brasileiras também acreditam que um dos grandes efeitos da depressão são alterações significativas no apetite. E 45% delas acham que os medicamentos usados no tratamento para a doença aumentam os riscos de a mulher engordar e classificam este como um impacto negativo para aderir ao tratamento. As brasileiras são também as que mais procuram o psiquiatra para o tratamento da depressão entre as entrevistadas ouvidas pelo Ibope. No Brasil, 55% delas buscam esta alternativa contra 41% entre as chilenas, 33% entre as mexicanas; 43% entre as venezuelanas e apenas 27% das colombianas.
  2. Reporte: Maria Vitória
  3. Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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